Os suabes estão em embalagens individuais que devem ser abertas somente no momento do uso. Antes de abrir deve-se verificar de qual lado estão os cabos para rasgar a embalagem deste lado. As pontas de algodão não devem ser tocadas para evitar contaminação. Deve-se utilizar um cotonete para cada ave, assim como um tubo para cada cotonete (individual). O “pool” de “swabs” será feito no laboratório.

Método

No momento da colheita a ave a ser testada deverá estar bem imobilizada. O local deve estar bem ilumuminado ou então é indicado o uso de um foco de luz (lanterna). Com uma mão abre-se o bico da ave, abaixa-se a língua da mesma, abserva-se o fundo da cavidade oral, quando a glote se abrir introduz-se o cotonete na traquéia (muito cuidado para não introduzir o cotonete no esôfago). O cotonete é “esfregado” na parede da traquéia várias vezes (o suabe precisa realmente tocar na parede da traquéia pois é o local onde estão os agentes a serem pesquisados), podendo ficar o suabe com um pouco de sangue. Em seguida retira-se da traquéia e coloca-se no tubo com caldo, lembrando de quebrar o cabo de madeira para desprezar a parte que ficou em contato com a mão. Deve-se tomar o máximo de cuidado para o suabe não tocar nas mucosas da boca ou na língua da ave para evitar contaminação.

Após a colheita enviar os tubos (identificados de forma que não suma devido à umidade) sob refrigeração ao laboratório. Enviar junto um protocolo identificando o lote, data da colheita, idade e linhagem das aves.