Procedimento para coleta de sangue:
As amostras deverão ser colhidas em "canudos" plásticos como meio facilitador, e assim mantidas até que o soro se separe.
Estoque e envio das amostras de soro:
As amostras de soro deverão ser tranferidas para "eppendorfs" (pequenos frascos plásticos laboratoriais com tampa) que viabilizam muito mais o transporte e envio, com menor peso e riscos de acidentes.
Observação:
Somente em caso de coleta de sangue de pintinhos de 01 dia, devido à técnica de secção na região da primeira vértebra cervical, utilizar os frascos de vidro.
A seguir, segue a técnica para coleta e preparo das amostras, com a utilização destes materiais.
1. Retire o sangue da ave através de punção cardíaca, venosa ou outros métodos de prática.
2. Dobre o "canudo" segurando uma das pontas como indicado no desenho abaixo
Coloque o sangue deixando-o escorrer pelas paredes lentamente e sem formar bolhas, caso contrário corre-se o risco a amostra hemolisar ou se perder o soro por não se separar.
O canudo precisa ser apoiado num recipiente, como por exemplo um copo descartável ou frasco de vidro para se manter em pé, de forma a não cair para os lados e não perder o conteúdo.
É suficiente a coleta de 2,5 - 3,0 ml de sangue para se obter um volume adequado de soro.
Nunca encha o "canudo" totalmente, pois fazendo-se desta forma não sobrará espaço para que o soro se separe, ocasionando-se a perda da amostra.
3. Reserve os recipientes com os canudos em pé em local seguro e sem extremos de temperatura, assim o sangue formará coágulo e ocorrerá a separação do soro.
4. Havendo uma boa qualidade de soro, após 3 a 12 horas da coleta (dependendo da temperatura ambiente - quanto maior a temperatura, mais fácil e rápida será a separação). A partir daí, passe o soro para o "eppendorf".
Neste passo é indicado que se faça um pequeno pique ou furo na ponta fechada do canudo, inverta a ponta aberta do "eppendorf", segurando firmemente o coágulo com os dedos para que o mesmo não escorra junto com o soro ou atravessando o canudo transversalmente com uma agulha.
5. Feche a tampa do "eppendorf" firmemente para que não abra durante o transporte. Estes podem ser acondicionados em sacos plásticos devidamente Identificados (lotes, idades, exames a serem realizados) e assim mantidos sob refrigeração:
§ 2 a 8 ºC - para amostras a serem processadas no teste de Soroaglutinação rápida .
§ congelados - para processamento de testes de HI, Elisa ou Soroneutralização, até o envio para o laboratório.
Observados os itens acima anexar também um Protocolo de Remessa de Material com informações detalhadas, assim teremos uma maior qualidade nos exames a serem processados.
|
1 - Dobre o canudo
segurando a ponta
como mostra a figura. |
|
|
2 - Coloque o sangue no canudo
deixando escorrer pelas
paredes. |
|
|
|
|
|
3 - Descanse num recipiente
mantendo-os em pé e com
as pontas dobradas. |
|
|
4 -Transfira o soro para eppendorf,
retendo o coágulo com o auxílio de uma agulha ou com
os próprios dedos.
|
Para esclarecimentos de quaisquer dúvidas entre em contato:
Fone: (19) 3252 1800 - Fax: (19) 3294 3255
Ou fale conosco através do e-mail: diagnostico@avipa.com.br |